PARANOÁ EM FOCO: Estádio de esporte é só mais um caso de abandono

Por: Kadu Marques

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Bilheteria do estadio JK mato e nada de ingresso

O estádio que leva o nome do presidente que criou a capital federal está nas piores condições de uso e o cenário é desolador, inaugurado em 12 de Dezembro de 2002 o “Estádio JK” com capacidade de receber 6.000 espectadores encontrasse em total abandono, usado em anos anteriores para realizar as competições do Paranoá Esporte Clube. Hoje a realidade é outra, um local em que poderia estar sendo realizadas muitas apresentações de esportes e projetos sociais voltados a pratica do esporte como meio de inclusão social para as crianças e jovens da nossa cidade como escolinhas de esportes e varias outras modalidades, oferecendo uma qualidade de lazer a mais apropriada.

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O que vemos agora é um local destruído, sujo, com matos altos, muitos lixos, alambrados caídos, um completo abandonado pelas autoridades, O estádio está completamente deserto, as arquibancadas são de concreto, e muito antigas. Para os atletas, não existe marcação de campo de futebol e nem condições de uso. E para a imprensa, a situação é ainda mais complicada. A administração da cidade é a responsável pelo estádio JK, mas não existe previsão de reforma e ele continuará sem uso e sem uma data prevista para que os moradores do Paranoá vejam a equipe do “Paranoá Esporte Clube” atuando na cidade.

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COM A PALAVRA: 

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Vice Presidente de Futebol Paranoá Esporte Clube– PEC Stecanela 

Falamos com o Vice Presidente de Futebol do Paranoá Esporte Clube PEC, Delar Roberto Stecanela Savi, conhecido popularmente como Stecanela e ele relata com tamanha tristeza dizendo:

Infelizmente o estádio JK, deixou de existir, após vários desmandos de governos e Administradores incompetentes, o gramado que era de boa qualidade, onde fora gasto em uma reforma mais de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) “isso foi o que apresentaram para a reforma”, o gramado acabou por falta de irrigação. Se a comunidade não sabe, o gramado tem um sistema de irrigação com aspersores, que são ligados automaticamente, conforme a sua programação.

Essa reforma foi feita ainda no Governo Arruda, e se passaram o governo Agnelo, sem que se desse a devida atenção ao Estádio, fazendo com que seu gramado deixasse de existir, o mato tomou conta, os aspersores não mais funcionam, seus banheiros não tem água, suas arquibancadas deterioradas e apor ai afora. É deplorável, que estejamos nestas condições, vermos a cidade, com seus poucos espaços de diversão, se deteriorando, indo pelo ralo, o dinheiro de nossos Impostos, pela falta de sensibilidade e competência dos nossos governantes.

Sabemos que é muito mais barato, conservar e manter esses espaços em condições, do que gastar em reformas ou construir novos espaços. O culpado disso tudo somos nós, pois entra Governos e sai Governos, chegam administradores que nada conhecem da cidade, mandam e desmandam, e ficamos olhando inertes, sem reagirmos.

Enfatiza dizendo, podemos mudar? Sim! Para isso a comunidade tem de se conscientizar que o Paranoá é uma cidade para todos, e que nos mesmos podemos fazer nosso caminho.

O Blog Política Atual procurou a administração para saber o que ela teria a dizer sobre o assunto, fomos recebidos pelo servidor Hugo Gutemberg, Coordenador Executivo da Administração Regional do Paranoá, perguntado á ele se a administração tem ou teria alguma medida emergencial de revitalização do estádio ele. (diz)

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Hugo Gutemberg, Coordenador Executivo da Administração Regional do Paranoá

Estamos projetando uma programação plausível para revitalizar não só o estádio, mas todo o complexo esportivo, esta é uma área grande que envolve o estádio o ginásio é as imediações do local, por tanto  queremos trabalhar de forma á obter laudos técnicos e estudos urbanísticos dos órgãos competentes para agilizar o processo e adaptando o estádio de acordo com o estatuto.

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Hugo apresenta ideais de revitalização do centro esportivo

Neste primeiro momento nos estamos preparando laudos técnicos com o nosso arquiteto urbanístico para viabilizar varias mudanças nas imediações do estádio, queremos fazer uma ação completa e nada paliativa para que não vire uma obra obsoleto, devolvendo assim para a sociedade um espaço de convivência social para crianças, jovens e adultos, este é um desejo do governador Rodrigo Rollemberg e o nosso administrador Eduardo Rodrigues.

CADÊ O ADMINISTRADOR DO PARANOÁ? Desrespeito e abuso com os consumidores, pedestres, idosos e cadeirantes

Por: Kadu Marques

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Lojas de materiais de construções lidera numero de invasões nas calçadas

Em uma cidade sem o funcionamento e o cumprimento do dever por parte daqueles que tem a obrigação de manter a ordem e o bom funcionamento social a “invasão e a poluição visual” promovida por lojistas na “Avenida Paranoá” corre solta e sem fiscalização, é um absurdo, eles colocam cavaletes, grades, balcões, pneus, carros, motos, materiais de construções, araras e tudo que possa dificultar a passagem de pedestres e consumidores, ocupando os espaço nas calçadas que são área pública, semelhante aos camelôs e vendedores ambulantes que ficam em frente ás lojas em Taguatinga, Ceilândia e vários outros lugares no Distrito Federal.

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O uso irregular do espaço público prejudica a ação da policia no combate ao crime

No Paranoá se torna ainda pior, pois, os pedestres tem que dividir a calçada com obstáculos colocados e os carros que trafegam na avenida principal, correndo sérios riscos de sofrer um grave acidente, em ambos os lados da avenida os legistas ocupam as calçadas de forma irregular, um desrespeito as normas da Administração Regional. Questionados por este blog sobre a prática irregular, os gerentes das lojas deram as mais variadas explicações. A maioria informou que estava apenas “arrumando ou limpando” a loja e, por isso, colocou os produtos para fora apenas temporariamente.

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Casas de rações agropecuárias mau cheiro e poluição visual predomina na avenida Paranoá

Nildo França 35, gerente de uma loja, disse que a mercadoria estava na rua somente naquele horário porque tinha acabado de se mudar para o local e ainda estava arrumando. “Já estou colocando tudo para dentro, só estou organizando as coisas na loja”, disse. Já em outra loja na mesma avenida, a gerente que não quis se identificar, disse que estavam lavando a loja, por isso as araras estavam para fora. “Nossa mercadoria não fica fora, o rapaz lavou a loja e esqueceu-se de tirar da calçada”, explicou.

DESINFORMADOS

Desculpas à parte, o principal argumento dos lojistas entrevistados que mantinham produtos na calçada era a falta de informação. Muitos disseram não saber que a medida era proibida. Outros, como Mara Ferreira, 35 gerente de uma loja, alegaram que a medida é uma forma de atrair clientes. “O movimento está muito fraco. Mas meus manequins não ficam o dia todo nas calçadas, só pela manhã ou pela tarde, e não atrapalham ninguém nem fica feio” alegou.

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Lojistas usam as grades para separar uma loja da outra

Vale ressaltar que as lojas que mais comete este abuso são as lojas de materiais de construções seguidas das de departamentos roupas e utensílios do lar, casas de rações agropecuárias, oficinas de motos e borracharias e vários outros lojistas que de forma irresponsáveis, estão obstruindo o direito de ir e vir com segurança dos consumidores, pedestres, idosos e cadeirantes.

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Ao invés de somente criticar o Poder Público que nitidamente não faz a sua parte em diversas coisas que lhe é de responsabilidade, deveríamos nos inspirar e parafrasear o que disse um dia, o então presidente americano John Kennedy: “Não pergunte o que Paranoá pode fazer por você, mas o que você pode fazer pela nossa querida Paranoá”.

UM CONVITE PARA A PAZ: Moradores do Itapoã e Paranoá preparam caminhada

Por: Kadu Marques

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Cresce em nossa sociedade a consciência de que estamos inseridos em uma Cultura de Violência, em suas mais variadas faces, nunca houve tanto contraste, tanta exclusão social e tanta pluralidade de ideias, mas quais são as origens desta cultura de violência? Porque com tantos conhecimentos e recursos tecnológicos a sociedade continua sofrendo com esta tensão constante onde cada um se sente ameaçado.

E neste Domingo (22) ás 9:00 hs da manhã moradores do Itapoã e Paranoá, Lideranças Comunitárias, Conselho Tutelar, Administração Regional do Paranoá e Itapoã,  Associação Comercial, Empresarial e Industrial do Paranoá (ACIP), Conselho de Segurança, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Radio Paranoá, Jornal das Cidades e outros, todos revoltados com a falta de leis mais severas, iram fazer uma caminhada pela paz e contra a impunidade e as leis brandas em nosso pais, o nosso objetivo é sensibilizar os nossos governantes e os parlamentares para a seriedade do assunto Violência Descontrolada”.

Precisamos começar á entender que a extinção da espécie humana é uma possibilidade devemos buscar caminhos para enfrentar esta violência de forma pacifica e amigável. Diante deste quadro vem á pergunta de como podemos buscar a Paz e harmonia individual e coletiva. A história da humanidade é uma historia de lutas de guerras, temos uma cultura de violência herdada de nossos antepassados, mas a história da humanidade também é a história de homens e mulheres que mostraram através de uma vivência pessoal como é possível desenvolver uma Cultura de Paz.

Mostraram e vivenciaram a solidariedade, e como as “lutas” individuais e de grupos podem gerar a Paz, nós os chamamos de pacifistas, muitos dizem que são seres especiais, porque ousaram propor e sonhar com um mundo sem violência, eles nos mostraram caminhos e modos de vida podem nos levar a esta Cultura de Paz.

Queremos aqui aproveitar este espaço para convidar á todos os moradores e amigos á se juntarem conosco nesta luta neste dia especial, vamos reivindicar uma mudança radical em nossas leis que só favorecem  a criminalidade e a violência urbana.

FAZENDA CAPOEIRA GRANDE: Invasão e grilagem ações rotineiras no DF

Por: Kadu Marques

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2,5 mil barracos foram erguidos na região do Recanto das Emas

Depois do Sol Nascente na Ceilândia, agora foi á vez do Recanto das Emas receber a ação do (Seops) cerca de 2,5 mil barracos forma levantados em uma área de 193 hectares, parte desta área é pública e a outra parte pertence á uma fazenda, o início dos trabalhos de derrubada estava previsto para as 8h30 da manhã de ontem, e segundo informações não houve  resistência dos ocupantes. Representantes da Frente Nacional de luta Campo e Cidade (FNL) nos informou que invadiram por não terem moradia e que aquela área estaria desocupada e sem uso, mas que desconhecia que ser uma (APA) área de proteção ambiental.

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Maquinas pesadas auxiliam nas derrubadas dos barracos

De acordo com o subsecretário da (Seops) coronel Alexandre José da Silva, houve uma reunião entre o coronel Lemos da Polícia Militar, e os dirigentes da FNL para discutir a reintegração de posse da fazenda e traçar metas de segurança para a desocupação diante do acordo os moradores começaram a deixar o local.  Segundo ele, como a maioria das pessoas que ocupavam a área moram em casas na própria região, eles retiraram os seus pertences e foram embora pacificamente que até o momento os invasores não nos procurou para pedir ajuda para retirada ou abrigos.

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Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema) Secretaria de Ordem Pública e Social (Seops), Agência de Fiscalização (Agefis) e PM estiveram acompanhado a saída dos ocupantes, ate o final do derrubaremos mais de 390 barracos, enfatizou o coronel Silva. Enquanto a operação acontecia, moradores corriam contra o tempo para retirar pertences e o material utilizado na montagem dos barracos, debaixo de chuva e muitos deles carregavam sozinhos pedaços de madeiras e lonas.

recantodasemasPara a surpresa da polícia os invasores informaram que eles pagaram 30 reais, para os representantes do movimento FNL, lideres do movimento este valor serviria para pagar à custa com as ações e possíveis compras de alimentos para alimentação dos invasores, mas a contribuição causou estranheza aos policiais, pois muitos disseram que se não pagassem, não conseguiam um pedaço de terra, há rumores que os dirigentes arrecadaram muito dinheiro com isso a arrecadação chega a mais de R$ 35 mil em 15 dias, contou um invasor que não quis se identificar.

Por telefone o coronel Silva do (Seops) informou á este blog, que a região onde ocorrem as retiradas fica próximo de uma área de preservação ambiental, onde ficam varias nascentes do Rio Bartolomeu, já na tarde de ontem e na manhã de hoje a Polícia Civil (DEMA) Delegacia Especializada em Meio Ambiente esteve no local para fazer uma pericia e avaliar os prejuízos e se houve algum crime ambiental no local.