FAZENDA CAPOEIRA GRANDE: Invasão e grilagem ações rotineiras no DF

Por: Kadu Marques

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2,5 mil barracos foram erguidos na região do Recanto das Emas

Depois do Sol Nascente na Ceilândia, agora foi á vez do Recanto das Emas receber a ação do (Seops) cerca de 2,5 mil barracos forma levantados em uma área de 193 hectares, parte desta área é pública e a outra parte pertence á uma fazenda, o início dos trabalhos de derrubada estava previsto para as 8h30 da manhã de ontem, e segundo informações não houve  resistência dos ocupantes. Representantes da Frente Nacional de luta Campo e Cidade (FNL) nos informou que invadiram por não terem moradia e que aquela área estaria desocupada e sem uso, mas que desconhecia que ser uma (APA) área de proteção ambiental.

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Maquinas pesadas auxiliam nas derrubadas dos barracos

De acordo com o subsecretário da (Seops) coronel Alexandre José da Silva, houve uma reunião entre o coronel Lemos da Polícia Militar, e os dirigentes da FNL para discutir a reintegração de posse da fazenda e traçar metas de segurança para a desocupação diante do acordo os moradores começaram a deixar o local.  Segundo ele, como a maioria das pessoas que ocupavam a área moram em casas na própria região, eles retiraram os seus pertences e foram embora pacificamente que até o momento os invasores não nos procurou para pedir ajuda para retirada ou abrigos.

Operação

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Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema) Secretaria de Ordem Pública e Social (Seops), Agência de Fiscalização (Agefis) e PM estiveram acompanhado a saída dos ocupantes, ate o final do derrubaremos mais de 390 barracos, enfatizou o coronel Silva. Enquanto a operação acontecia, moradores corriam contra o tempo para retirar pertences e o material utilizado na montagem dos barracos, debaixo de chuva e muitos deles carregavam sozinhos pedaços de madeiras e lonas.

recantodasemasPara a surpresa da polícia os invasores informaram que eles pagaram 30 reais, para os representantes do movimento FNL, lideres do movimento este valor serviria para pagar à custa com as ações e possíveis compras de alimentos para alimentação dos invasores, mas a contribuição causou estranheza aos policiais, pois muitos disseram que se não pagassem, não conseguiam um pedaço de terra, há rumores que os dirigentes arrecadaram muito dinheiro com isso a arrecadação chega a mais de R$ 35 mil em 15 dias, contou um invasor que não quis se identificar.

Por telefone o coronel Silva do (Seops) informou á este blog, que a região onde ocorrem as retiradas fica próximo de uma área de preservação ambiental, onde ficam varias nascentes do Rio Bartolomeu, já na tarde de ontem e na manhã de hoje a Polícia Civil (DEMA) Delegacia Especializada em Meio Ambiente esteve no local para fazer uma pericia e avaliar os prejuízos e se houve algum crime ambiental no local.

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