Por: Kadu Marques
“Não é preciso reinventar o jornalismo nem a imprensa, mas se deve dedicar ao exercício do que essa instituição social se propõe: o dever da verdade, da pluralidade, da diversidade, do senso de justiça e respeito aos direitos humanos.”
Não há dúvidas de que todas as profissões são importantes e possui cada qual, a sua parcela de relevância social. No entanto, os blogueiros chamam atenção por assumirem um papel ainda mais proeminente, como é o caso dos médicos, professores, policiais, advogados e tantos outros.
Nos blogueiros somos uma figura entre os profissionais cuja importância nem sempre é reconhecida. Mas nos, junto aos escritores, os formadores de opinião em sua essência. Assumimos a “pena” com a consciência de podermos mudar vidas, influenciar caminhos e apresentar novas formas de ver o mundo em sua volta. Ainda que hoje os valores aparentem estar invertidos, atores, cantores ou humoristas não são capazes de orientar e despertar princípios tão profundos quanto os Jornalistas e blogueiros “amigos das letras”. São os meios de comunicação, em especial os blogs, noticiários – televisivos, radiofônico, virtual, ou impresso influenciador de mentes e comportamentos.
Provavelmente aparecerão os que discordam e dizem que qualquer intelectual é capaz de formar opinião. Talvez tenham razão, mas com certeza as palavras apenas ditas, ou escritas, nem sempre alcançam seu objetivo, ou o público que se almeja. Em contra partida, os jornalistas os blogueiros, estuda e se prepara para alcançar essa técnica, ser capaz de identificar o que é notícia, transformá-la em conteúdo capaz de contribuir socialmente e transmiti-la da forma mais adequada para o pleno entendimento do espectador/leitor/ouvinte.
Se hoje esse jornalismo virtual e tão relevante e esta difícil de ser encontrado, imaginem se não houver cobrança do público pela qualidade do texto, da informação e da importância social do que é veiculado? Não será a preparação profissional ou a sua competência textual que fará do formador de opinião alguém melhor ou pior, mas fará dele alguém mais capacitado, ou não, para alcançar o fim de informar e contribuir para a melhoria social.